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Sinais dos crentes

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De forma alguma, este estudo bíblico será uma disputa da mensagem e estudo que o irmão Marcelo escreveu com o tema “Revelações e expulsão de demônios são possíveis nos dias de hoje?”, mas sim aquilo que a Palavra de Deus nos ensina e fala, não só para os dias de Jesus na terra, mas também para os dias de hoje, até que o Espírito Santo seja recolhido da terra.

Sei que o irmão Marcelo não é batizado no Espírito Santo, e minha oração é que o Senhor o batize em Seu Espírito, para então ele possa saber, quais os sinais dos crentes.

Vamos ler Marcos 16.16,17,18 “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados”. Estas foram a palavras de Jesus momentos antes de subir aos céus e ficar sentado á direita de Deus.

As Escrituras ensinam claramente que Cristo quer que seus seguidores operem milagres ao anunciarem o evangelho do reino de Deus. Primeiro foi a seus discípulos como nos revela a Palavra em Mt 10.1 e em Jo 14.12 “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai;”

Estas manifestações espirituais devem continuar na igreja até a volta de Jesus. Conforme vemos nas Escrituras, esses sinais não foram limitados ao período que se seguiu à ascensão de Jesus, porque Paulo nos faz referência Gl 3.5,”Aquele pois que vos dá o Espírito, e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelas obras da lei, ou pelo ouvir com fé?”, porque as referências que Paulo faz ao Espírito Santo (vv.2.5,14;4.6) incluem tanto o batismo no Espírito Santo, quanto as operações especiais subsequentes do Espírito (cf.At1.4,5;2.4;8.14-17;10.44-47;11.16,17;19.1-6;1Co12.4-11).

Isso é indicado:

(1) pelo o uso do termo “milagres”(Gr.dunamis),denotando que o apóstolo tem em mente as manifestações carismáticas do Espírito e da sua vinda com “poder”(gr.dunamis) no Pentecoste (At1.8;cf.2.1-4; (2) pelo emprego dos gerúndios no original (verbos “dar”e “operar”), indicando a manifestação contínua dos dons do Espírito; (3) pelo o uso da expressão “a promessa do Espírito” (v.14), que é idêntica às palavras de Pedro em At 2.33 (cf Lc24.49;At 1.4); e (4) pela afirmação em 4.6 de que Deus não envia o Espírito Santo sobre crente sem antes adotá-lo como filho.

Estes sinais (gr.semeion), realizados pelos discípulos verdadeiros, confirmam que a mensagem do evangelho é genuína, que o reino de Deus chegou à terra com poder, e que o Senhor Jesus vivo e ressurreto está presente entre os seus, operando através deles (Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas).

As manifestações espirituais devem continuar na igreja e conforme vemos nas Escrituras, eles não foram de forma alguma limitados aos período que se seguiu à ascensão de Jesus, conforme nos fala 1Co 1.7 “de maneira que nenhum dom vos falta, enquanto aguardais a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Jesus deixa muito claro, em Mc 16.15-20, que esses sinais não são dons especiais, para apenas alguns crentes, mas que seriam concedidos a todos os crentes que, em obediência a Cristo, dão testemunho do evangelho e reivindicam as suas promessas.

A ausência desses “sinais” nas igrejas, não significa de forma alguma que Cristo falhou no cumprimento de suas promessas. A falta, conforme Jesus declara está na vida dos seus seguidores. Em Mt 17.17 o Senhor nos fala de geração incrédula e perversa. Este texto evidencia o conceito que Jesus tem dos discípulos e das igrejas que não assistem ao próximo, no autêntico poder do reino de Deus.

Deixar de libertar os oprimidos por satanás ou pelos demônios (Mt.17.15 e 21) demonstra falta de fé, de compreensão e de autoridade espiritual (vv17,20,21;Mc9.29)

O propósito do Espírito Santo, ao registrar as narrativas (14-21), resulta não somente que Jesus expulsava demônios, como também que Ele deseja que seus discípulos façam a mesma coisa mediante a fé, a oração e o jejum (vv20,21). Jesus fica profundamente entristecido quando seu povo deixa de participar do seu ministério contra as forças de satanás (v17;10.8;Mc9.28,29;Lc 9.1;Jo 14.12).

Jesus quer que seus seguidores lutem contra as forças do mal, expulsando os espíritos malignos e curando os enfermos. Essa demonstração de autoridade divina no conflito espiritual é a continuação da manifestação do reino de Deus na terra.

Jesus prometeu que sua autoridade, poder e presença nos acompanharão à medida que lutarmos contra o reino de satanás. Mt 28.18-20: 

"E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos".

Podereis dizer: - Mas aí o Senhor estava dando uma ordem direta aos discípulos. Sim é verdade, mas agora eu pergunto. Por ser uma ordem direta aos discípulos, terminou quando eles morreram? Então porque se continua batizando as pessoas? Porque a ordem não terminava ali, ela continua. Devemos libertar o povo do cativeiro do pecado pela pregação do evangelho, mediante uma vida de retidão (Mt6.33; Rm6.13;14.17) e pela operação de sinais e milagres através do poder do Espírito Santo.

Vos deixo com o que nos fala 1 Corintios 12.1 a 11:

Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.

Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados. Portanto vos quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo.

Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum.

Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas.Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.

Deixo-vos a minha bênção - O Senhor te abençoe e te guarde;o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz.




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