Qual a coisa mais importante do mundo? Não há dúvidas; o que há de mais importante no mundo é amar a Deus. Não está escrito que devemos amar a Deus “de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças” (Marcos 12:30)?
Se, amamos a Deus acima de todas as coisas, é natural que façamos sua vontade. Quando amamos nossos filhos, irmãos, pais, cônjuges, etc, temos ações que comprovam nosso amor. De igual modo nos preocupamos em ter ações e tomar decisões que agrade a quem amamos.
Então pergunto: Como podemos agradar a de Deus se não conhecemos sua vontade? E como conhecer a vontade de Deus? É difícil argumentar sobre como encontrar ou saber qual é a vontade de Deus. Sabemos que a vontade de Deus é para uma pessoa o que não é para outra. E então como saber? O apóstolo Paulo nos ensina a viver “cheios do conhecimento da sua vontade” (Colossenses 1:9), porque assim vamos “andar dignamente diante do Senhor (...) crescendo no pleno conhecimento de Deus;” (Colossenses 1:10)
De acordo com a nossa experiência de vida, sabemos que somente após certo tempo de relacionamento, podemos dizer que conhecemos uma pessoa. Quantas vezes nos frustramos com amizades? Contudo, uma amizade mais antiga, em que já temos um bom tempo de ‘caminhada’, é que podemos afirmar que conhecemos esta pessoa, e podemos confiar nesta amizade.
Conhecemos alguém, quando convivemos com tal pessoa. De igual modo, apenas quem anda com Deus pode conhecer sua vontade. Aquele que vive com a intenção de agradar a Deus toma decisões pensando em Deus; conversa pensando se o assunto agrada a Deus; vive a vida intensamente, no entanto, preocupado se este “viver a vida” agradará a Deus. Em 1 Coríntios 10:31 está escrito: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”
Vivemos em um mundo em que o conceito de pecado está deturbado. Se o pecado for por boa causa, tudo bem; temos que lucrar independente do cunho moral da negociação; toleramos o pecado de nosso irmão se ele ajuda a esconder o nosso; tudo bem faltar ao culto, a novela (ou o campeonato) só acaba uma vez e igreja tem todo dia; entre muitas coisas.
Seremos habitantes deste mundo enquanto for a vontade de Deus, no entanto, não é a vontade de Deus que nos adaptemos a um mundo que “jaz no maligno.” (1 João 5:19), pelo contrário nosso objetivo é transforma-lo “pela renovação da nossa mente” (Romanos 12:2). Lembro que ‘transformá-lo’ é diferente de ‘acostumar-se’ ou ‘adaptar-se’.
Somente admitindo atos que posicionam Deus em primeiro lugar na nossa vida, viver pensando em como podemos conhecê-lo para então conhecer Sua vontade, e nos transformando pela renovação da nossa mente é que poderemos experimentar qual é a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2).